Depois de ter vencido uma votação crucial no Conselho de Segurança, o ministro dos Negócios Estrangeiros sul-coreano, Ban Ki-Moon, está a um passo de se tornar o novo secretário-geral das Nações Unidas
O nome é dado como certo desde dia 2, quando conseguiu o voto favorável dos cinco membros permanentes (China, Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia) do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
A eleição de Ban Ki-Moon, ministro dos Negócios Estrangeiros sul-coreano, como secretário-geral da ONU deverá, então, ser recomendada nos próximos dias, provavelmente na reunião da próxima segunda-feira, pelo Conselho de Segurança à Assembleia Geral da ONU.
Em declarações efectuadas poucas horas antes da votação, Ban Ki-Moon rejeitou as acusações de ser demasiado próximo dos EUA, e que isso poderia impedir resolução de crises desencadeadas pelos programas nucleares iraniano e norte-coreano. «Esse género de conceito parece-me ser do tempo da Guerra Fria.
Actualmente, a autoridade e o mandato do secretário-geral vem dos Estados membros», referiu Ban Ki-Moon. Considerando desejável o estabelecimento de uma boa relação de trabalho com Washington, o actual chefe da diplomacia sul-coreana prometeu ser imparcial.
E, numa alusão às recorrentes tensões entre as Nações Unidas e os Estados Unidos, Ban Ki-Moon afirmou que confiava na sua capacidade para «ultrapassar o fosso».
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