No Líbano estamos bem longe da paz. A dificuldade em formar uma força militar com elementos europeus vem reforçar a ideia dos que há muito sustentam a construção plena de uma força militar comum no seio da Europa, que teria sido facilitada se passássemos a outro patamar da construção europeia, a Constituição Europeia. O medo de perda de soberania dos Estados, tem fragilizado todo o Sistema Internacional, assim como a resolução dos conflitos por falta de entendimento no plano da acção, verificamos isso na Europa com a rejeição á Constituição Europeia, mas também no papel da ONU e mesmo da NATO onde a base de entendimento político, anda pelas ruas da amargura, não possuindo a soberania necessária para se impor.
Assim cabe sempre aos Norte Americanos responder rapidamente nas zonas de conflito. Sabendo, que estes movem-se sempre por interesses secundários e não pela simples resolução do conflito e manutenção da paz, como é no caso recente entre o Hezbollah e o estado de Israel, caberia á Europa ser a “policia do mundo” e estar preparada para rápidas intervenções militares e de ajuda humanitária. Em vez disso a Europa, ou melhor os Estados Europeus, estão a reflectir individualmente e demoradamente o seu modo operandos:
1º Se enviam tropas ou não;
2º Se enviarem, quando as enviam;
3º Se enviarem, em que condições.
Essa forma da Europa responder, faz com que mostre alguma fragilidade e até falta de unidade, prejudica a resolução dos conflitos e assim a obtenção rápida da paz, aumentando a necessidade de uma intervenção Americana. Este exemplo vem demonstrar que o projecto europeu deve ser melhorado e alterado e confirmar a urgência na criação de uma força militar comum na Europa para intervenções rápidas de obtenção da Paz.
Saudações Internacionais,
Joel Azevedo
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