"Com o dólar fraco e o imobiliário em queda livre, as empresas norte-americanas tornam-se mais baratas. A Europa e alguns países emergentes são os novos donos dos maiores ícones.
Em crise acentuada, a maior economia do mundo está ao desbarato. Os compradores surgem dos quatro cantos do mundo e oferecem fortunas por empresas e edifícios consideradas grandes símbolos do capitalismo e do "american way of live".
O dólar fraco e a queda das acções abriram uma janela de oportunidades, deixando o volume de takeovers internacionais ao rubro.
O dólar fraco e a queda das acções abriram uma janela de oportunidades, deixando o volume de takeovers internacionais ao rubro.
Activos baratos e empresas à beira da falência, num país a necessitar de uma rápida injecção de capital, criaram terreno fértil.
O movimento não é recente, mas assumiu agora, para alguns defensores do património americano, proporções preocupantes. Sobretudo porque, boa parte deste fluxo, surge de xeques árabes e oligarcas russos e ucranianos.
Além da saída das grandes empresas nacionais, cujo controlo fica fora do país, o que mais tem custado a aceitar é a venda de empreendimentos emblemáticos.
Além da saída das grandes empresas nacionais, cujo controlo fica fora do país, o que mais tem custado a aceitar é a venda de empreendimentos emblemáticos.
Depois de o mítico Rockefeller Center ter sido adquirido pelos japoneses da Mitsubishi, outros marcos históricos do país, como o Plaza Hotel, o Flatiron Building e o Chrysler Building, passaram, recentemente, para mãos estrangeiras."
in Expresso
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