Será o não Irlandês um não europeu ou um não nacional?
Terão os europeus receio de um compromisso mais profundo com o projecto europeu ou estarão simplesmente no desconhecimento?
Este não, nuvem negra que paira sobre o céu da Europa terá, obrigatoriamente, de ter consequências. Não creio, no entanto, que deverá inibir o progresso deste tratado.
A UE, com todas as suas restrições, regras e normas tem sido ao longo das décadas um garante de desenvolvimento. Não podemos virar as costas a este facto nem ignorar que agora somos 27 e que para que haja funcionalidade e evolução é necessário e urgente implementar reformas.
O Tratado de Lisboa significa isto mesmo, um passo necessário da evolução de um eterno projecto sempre em expansão e construção contínuos.
Os obstáculos que agora enfrenta a Europa são resultado de uma profunda descrença nos ideais europeus. Mas não nos esqueçamos que os tempos que se avizinham não serão fáceis.
Novos desafios caminham na nossa direcção, e só uma Europa forte e unida terá hipoteses de os ultrapassar.
Não nos iludamos, sozinhos somos muito pequenos. O tempo do orgulhosamente sós já lá vai. Só na União estará a força.
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