A chanceler alemã, Angela Merkel, que preside à União Europeia, desafiou, no final da Cimeira da Primavera da UE, os países terceiros a seguir o exemplo europeu, sublinhando que o Mundo ainda vai a tempo de "evitar o que pode vir a ser uma calamidade humana".
Os 27 comprometeram-se com uma meta vinculativa de 20 por cento de energias obtidas de fontes primárias renováveis (vento, água, sol e biomassa), até 2020, em relação ao consumo total de energia na União.
O primeiro-ministro português, José Sócrates, afirmou que a adopção do plano de acção de combate às alterações climáticas pelos líderes europeus, com metas vinculativas, constitui "uma vitória para a Europa" e demonstração de liderança.
"A Europa precisava de dar um sinal claro de liderança e iniciativa. A adopção deste plano de acção é sem duvida uma vitória para a Europa e uma prova de vitalidade política", comentou o chefe de governo de Lisboa, no final da Cimeira da Primavera.
Os líderes europeus também chegaram a acordo, como era previsível, relativamente ao "compromisso firme e independente" de alcançar, até 2020, pelo menos, uma redução de 20 por cento das emissões de gases com efeito de estufa (responsável pelo aquecimento global do planeta), em relação aos níveis de 1990, e de 30 por cento se os restantes países desenvolvidos se comprometerem a atingir reduções de emissões "comparáveis".
"Trata-se de um conjunto pioneiro, ousado e ambicioso de metas", disse o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, acrescentando que os objectivos definidos "dão à Europa uma posição de liderança clara nesta questão crucial que o mundo enfrenta".
Por seu lado, o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, considerou que o acordo alcançado pelos líderes europeus em torno do "dossier" energético e ambiental superou as melhores expectativas e poderá contribuir para novos consensos.
"Do ponto de vista pessoal, foi o Conselho Europeu em que participei até hoje como presidente da Comissão que tomou decisões com mais relevantes consequências para o futuro, e para as novas gerações", afirmou José Manuel Durão Barroso.
Os líderes europeus esperam que os compromissos agora assumidos de luta contra as alterações climáticas encorajem outros países muito poluidores, como os Estados Unidos, China e Japão, a fazerem o mesmo.
Angela Merkel irá de seguida apresentar propostas com os compromissos europeus na reunião do Grupo dos Oito países mais industrializados, que terá lugar em Junho, na Alemanha.
Os 27 têm agora de chegar a acordo sobre a repartição do esforço entre os Estados-membros das metas globais acordadas, tendo a Comissão Europeia sido mandatada para apresentar propostas legislativas concretas no terceiro trimestre do ano.
Uma referência ao papel da energia nuclear foi incluída a partir de pedidos da França, República Checa e Eslovénia, entre outros, países grande utilizadores desta forma de energia e que a consideram também importante na luta contra as emissões de gases poluentes.
José Sócrates rejeitou quinta-feira, no primeiro dia da Cimeira da Primavera, a opção pela energia nuclear em Portugal, defendendo que a aposta passa pelas fontes renováveis.
"Os países que quiserem tomar a opção pelo nuclear, façam o favor. Em Portugal, não, o nosso caminho está definido", afirmou Sócrates, referindo-se designadamente à aposta nas energias renováveis.
Os líderes europeus também saudaram o facto de as reformas estruturais definidas na "Estratégia de Lisboa" de modernização da economia europeia estarem a "começar a dar frutos". "Uma taxa de crescimento esperada de 2,7 por cento em 2007 e uma evolução positiva nos mercados de trabalho, com a criação de sete milhões de novos postos de trabalho, durante o período de 2007/2008", são evoluções positivas referidas no texto de conclusões da Cimeira.
O primeiro-ministro português, José Sócrates, afirmou que a adopção do plano de acção de combate às alterações climáticas pelos líderes europeus, com metas vinculativas, constitui "uma vitória para a Europa" e demonstração de liderança.
"A Europa precisava de dar um sinal claro de liderança e iniciativa. A adopção deste plano de acção é sem duvida uma vitória para a Europa e uma prova de vitalidade política", comentou o chefe de governo de Lisboa, no final da Cimeira da Primavera.
Os líderes europeus também chegaram a acordo, como era previsível, relativamente ao "compromisso firme e independente" de alcançar, até 2020, pelo menos, uma redução de 20 por cento das emissões de gases com efeito de estufa (responsável pelo aquecimento global do planeta), em relação aos níveis de 1990, e de 30 por cento se os restantes países desenvolvidos se comprometerem a atingir reduções de emissões "comparáveis".
"Trata-se de um conjunto pioneiro, ousado e ambicioso de metas", disse o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, acrescentando que os objectivos definidos "dão à Europa uma posição de liderança clara nesta questão crucial que o mundo enfrenta".
Por seu lado, o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, considerou que o acordo alcançado pelos líderes europeus em torno do "dossier" energético e ambiental superou as melhores expectativas e poderá contribuir para novos consensos.
"Do ponto de vista pessoal, foi o Conselho Europeu em que participei até hoje como presidente da Comissão que tomou decisões com mais relevantes consequências para o futuro, e para as novas gerações", afirmou José Manuel Durão Barroso.
Os líderes europeus esperam que os compromissos agora assumidos de luta contra as alterações climáticas encorajem outros países muito poluidores, como os Estados Unidos, China e Japão, a fazerem o mesmo.
Angela Merkel irá de seguida apresentar propostas com os compromissos europeus na reunião do Grupo dos Oito países mais industrializados, que terá lugar em Junho, na Alemanha.
Os 27 têm agora de chegar a acordo sobre a repartição do esforço entre os Estados-membros das metas globais acordadas, tendo a Comissão Europeia sido mandatada para apresentar propostas legislativas concretas no terceiro trimestre do ano.
Uma referência ao papel da energia nuclear foi incluída a partir de pedidos da França, República Checa e Eslovénia, entre outros, países grande utilizadores desta forma de energia e que a consideram também importante na luta contra as emissões de gases poluentes.
José Sócrates rejeitou quinta-feira, no primeiro dia da Cimeira da Primavera, a opção pela energia nuclear em Portugal, defendendo que a aposta passa pelas fontes renováveis.
"Os países que quiserem tomar a opção pelo nuclear, façam o favor. Em Portugal, não, o nosso caminho está definido", afirmou Sócrates, referindo-se designadamente à aposta nas energias renováveis.
Os líderes europeus também saudaram o facto de as reformas estruturais definidas na "Estratégia de Lisboa" de modernização da economia europeia estarem a "começar a dar frutos". "Uma taxa de crescimento esperada de 2,7 por cento em 2007 e uma evolução positiva nos mercados de trabalho, com a criação de sete milhões de novos postos de trabalho, durante o período de 2007/2008", são evoluções positivas referidas no texto de conclusões da Cimeira.
LUSA.PT
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