Segundo as estimativas publicadas dia 13 de Fevereiro, em Bruxelas, o PIB da zona euro progrediu 2,7% em 2006, quase duas vezes mais do que em 2005.
Para o conjunto da União, o crescimento atingiu os 2,9% (contra 1,7% em 2005), sendo, no entanto, ainda inferior ao crescimento dos Estados Unidos: 3,4% para 2006.
Esta performance deve-se a bom desempenho das exportações e ao dinamismo do consumo, principalmente na Alemanha.
Contudo, as divergências persistem no seio da zona euro. Se, por um lado, a Alemanha se torna a locomotiva económica da União, com um crescimento de 2,7% em 2006, semelhante ao do Reino Unido, por outro, a França tem um desempenho mais modesto que a deixa ao mesmo nível da Itália com 2%.
Já Espanha se confirma como a mais dinâmica das grandes economias da União monetária, com um crescimento de 3,8%.
Fora da zona euro, os novos membros registam valores abaixo da média.
Segundo Joaquin Almunia, comissário europeu para os assuntos económicos e monetários, a Comissão Europeia mantém-se "confiante, mas prudente" em relação ao crescimento para 2007.
Fonte: Le Monde
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