A Inglaterra e a Irlanda anunciaram a 24 de Outubro a sua intenção de limitar a imigração de trabalhadores provenientes da Bulgária e Roménia (novos membros da União Europeia em Janeiro de 2007) para os seus mercados de trabalho.
Numa primeira fase apenas os sectores da agricultura e indústria alimentar estarão abertos o romenos e bulgaros não qualificados, por um período limitado de 6 meses, sem regalias sociais e num limite máximo de 2o mil por ano.
Os trabalhadores qualificados ou com experiência poderão trabalhar no Reino Unido apenas em "empregos específicos" não preenchidos por britânicos.
A Irlanda adoptou disposições semelhantes.
Em resposta Bulgária e Roménia já manisfestaram a sua irritação.
o Primeiro-Ministro romeno acusa o governo britânico de ceder a pressões da oposição e de cultivar a desconfiança dos britânicos em relação à União Europeia e aos seus valores.
A atitude britânica e irlandesa contrasta com o facto de em 2004 estes países, juntamente com a Suécia, terem sido os únicos países da U.E. a não impôr restrições aos trabalhadores dos 10 países do alargamento de então.
Esta mudança de posição demonstra uma intranquilidade crescente da população britânica que teme um afluxo massivo de trabalhadores de Leste, ao mesmo tempo que a taxa de desemprego tem vindo a aumentar.
Para a Comissão Europeia cada país tem legitimidade para impôr restrições aos novos membros, o que poderá significar que outros países europeus podem seguir o exemplo de Londres e Dublin.
Para os adversários destas restrições esta medidas apenas irão encorajar o trabalho clandestino, uma vez que depois da entrada na União está garantida a liberdade de acesso a todos os países membros.
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